Para este cálculo, o número de avaliações bancárias consideradas superou as 32 mil, mais 23,5% do que no mesmo mês de 2021, segundo referiu o Instituto Nacional de Estatística (INE), no dia 27 de abril.

Em março, o maior aumento do valor médio da avaliação de casas face a janeiro deu-se no Alentejo (2,8% para 928 euros). Por outro lado, o Algarve foi a única região que apresentou uma variação negativa (menos 0,6% para 1.800 euros).

No mês em análise, o valor médio de avaliação bancária de apartamentos foi 1.476 euros/m2, mais 13,5% do que em março de 2021 e 1,0% face ao mês anterior. Já no que diz respeito a moradias, o valor médio da avaliação bancária foi de 1.067 euros/m2 em março, mais 7,5% em relação ao mesmo mês do ano passado e 1,9% em cadeia.

Os valores mais elevados observaram-se no Algarve (1.815 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (1.788 euros/m2), tendo o Alentejo e o Centro registado os valores mais baixos (900 euros e 901 euros/m2, respetivamente).

De acordo com o índice do valor médio de avaliação bancária, em março, o Algarve, a Área Metropolitana de Lisboa e o Alentejo Litoral apresentaram valores de avaliação 35,2%, 33,6% e 4,2%, respetivamente, superiores à média do país.

Já a região das Beiras e Serra da Estrela continuou a ser a que apresentou o valor mais baixo em relação à média do país (-48,2%).

Relativamente ao mesmo período do ano anterior, o maior aumento foi no Algarve (16,4% para 1.811 euros) e o menor no Alentejo (8,0%).