A redução de consultas médicas, infeções bacterianas por restrições à circulação e o uso de máscara, foram as razões apontadas pela DGS para a redução do consumo de antibióticos em Portugal, desde que começou a pandemia.

Em relação ao consumo de antibióticos em ambiente hospitalar, o relatório indica que o valor se mantém estável desde 2013 e abaixo da média europeia.

Entre 2015 e 2020, verificou-se uma redução de infeções em locais cirúrgicos, de infeção da corrente sanguínea em hospitais e da pneumonia associada a tube endotraqueal em unidades de cuidados intensivos, pela bactéria ‘Clostridioides difficile’.

“O período pandémico levou a significativo decréscimo da amostra de vigilância epidemiológica de infeções hospitalares, decorrente sobretudo da dedicação dos grupos locais do PPCIRA à batalha contra a covid-19”, reconhece o relatório.