Em causa estão as palavras de Acácio Pereira, presidente do Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, numa carta divulgada no Diário de Notícias. Na carta constava um pedido direcionado a Marcelo Rebelo de Sousa para que o SEF não fosse extinto. Na mesma carta, alegou que as forças policiais como a PSP e a GNR “têm problemas estruturais de xenofobia e racismo.”

Após publicação da carta, dois sindicatos da PSP, pediram para que o diretor nacional da Polícia de Segurança Pública que fosse apresentada uma queixa-crime.

Magina da Silva adiantou que a PSP “não é, nunca foi e, nem nunca” será permitido que “seja uma instituição racista e xenófoba”.

O mesmo responsável disse ainda que há “um processo de integração em curso” de inspetores do SEF para a polícia que a PSP quer “o mais suave e a mais integradora possível”.

A extinção do SEF foi adiada até à criação da Agência Portuguesa para as Migrações e Asilo (APMA), não existindo uma data para tal acontecer.