“É um programa de retorno de artistas que andam pelo mundo e que foram escolhidos pela nossa própria audiência”, disse o diretor artístico da promotora, a associação MiratecArts, Terry Costa.

A comemorar 10 anos, a MiratecArts, que organiza há sete o Cordas World Music Festival, decidiu lançar uma iniciativa que permitiu ao público escolher três artistas que já passaram pelo festival e que gostariam de voltar a ver subit ao palco. Do inquérito, arta Pereira da Costa, guitarrista portuguesa que marcou presença na primeira edição, em 2016, foi uma das mais votadas, seguindo-se do artista cabo-verdiano Tcheca e o moçambicano, residente em Portugal, Michel William. Os três regressam ao palco por escolha do público.


No total estão previstos 30 eventos, com 40 artistas, incluindo 22 concertos, com entrada gratuita, que se dividem entre o Auditório da Madalena e espaços na natureza, como a Gruta das Torres ou a Lagoa do Capitão.

“De manhã estamos nas escolas, depois abrimos ao público, a partir do meio-dia, com recitais no Museu do Vinho, vamos à tarde às piscinas naturais, vamos à Gruta das Torres ao fim de semana. O concelho da Madalena tem o Cordas basicamente em todas as freguesias, de uma forma ou outra”, salientou Terry Costa.


Pela primeira vez a atuar nos Açores, o Festival Cordas recebe Ana Alcaide, “uma das maiores artistas de cordas de Espanha a viajar pelo mundo”, que tem como instrumento de eleição a nyckelharpa, atua pela primeira vez nos Açores.

Em 2021, o festival integrou o “Juventude com Cordas”, que retoma, nesta edição, com seis jovens das ilhas do Pico, Faial, São Miguel, Graciosa e Santa Maria.

“Entre ilhas, às vezes nós próprios não nos conhecemos e esta é uma oportunidade para os jovens poderem apresentar os seus trabalhos, mas também pisarem um dos maiores palcos da região, que é o Auditório da Madalena, e ao mesmo tempo conhecerem outros artistas, que andam a viajar pelo mundo, para os incentivar a fazer cada vez mais”, explicou Terry Costa.

Outro dos destaques da sétima edição do Cordas é o lançamento de “seis álbuns de música produzida nos Açores”.

Os espetáculos têm entrada gratuita, mas não há reserva de lugares, por isso a organização recomenda que o público chegue com alguma antecedência, sobretudo nos concertos na natureza, que têm uma procura maior e lugares limitados.

Para realizar o festival, o Governo Regional dos Açores contribuiu com um apoio de 15 mil euros.