Apesar dos efeitos da seca de 2022 não se terem feito sentir, o responsável pela associação afirmou recear do que pode vir a acontecer no futuro, se as situações de seca prevalecerem.

José Oliveira indicou que, na região onde são produzidos quase a totalidade dos citrinos produzidos em Portugal. Em 2022, a produção “aumentou em 15 a 20 % em relação a um ano normal”, no entanto o responsável afirma que o preço do produto não acompanhou o aumento da produção.

Paralelamente, a falta de água teve consequências no calibre mais baixo dos citrinos, o que também veio a refletir-se no seu valor, mencionou José Oliveira. De momento, o receio é o prolongamento da seca no país, que cause alertas, comprometendo “a próxima campanha”.

A produtividade na região sul é mais do dobro da do resto país, conseguindo o Algarve produzir em média cerca de 23 toneladas por hectare (equivalente a um quadrado de 100 metros por 100 metros), enquanto nas outras regiões a produção é de 10 toneladas por hectare.