“Os níveis de adesão estão muito próximos dos da greve anterior, ou seja, na ordem dos 90%. Há muitas escolas fechadas de norte a sul do país e outras estão abertas, mas não estão a decorrer aulas por falta de professores”, disse João Dias da Silva à agência Lusa.


Os professores, representados pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof), a Federação Nacional de Educação (FNE), o Sindicato Nacional e Democrático dos Professores (SINDEP), a Associação Sindical de Professores Licenciados (ASPL) e o Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades (SPLIU), queixam-se da alegada falta de investimento do Governo na educação, que entendem verificar-se na proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2023.


“É este subfinanciamento, que se está a tornar crónico, que impede a melhoria das condições de trabalho nas escolas, a melhoria das condições de aprendizagem dos alunos e, no caso dos profissionais docentes, que impede a tomada de medidas que confiram atratividade à profissão, levando os jovens professores a abandonarem, os jovens que concluem o secundário a não procurarem os cursos de formação de docentes e os mais velhos a ansiarem pelo momento da sua aposentação”, referiu em comunicado, em 20 de outubro, a Fenprof.