Em declarações à Lusa após um Conselho Geral da ANBP realizado em Lisboa, Fernando Curto criticou a “falta de vontade política” para impor a prevenção e o desmatamento da vegetação rasteira.

“Temos vegetação rasteira alta ao lado das rodovias, temos áreas onde há muitas árvores, também nas margens de áreas habitadas”, disse Fernando Curto.

De acordo com o diretor da ANBP, “quase nada foi limpo, o que aumenta muito o risco de incêndios florestais neste verão”.

A situação é “muito preocupante, perto de rodovias. Vemos grandes arbustos na beira da estrada e basta um cigarro ou um ato descuidado para iniciar um incêndio”, ressaltou.

A ANBP lamentou a falta de protocolos que regulem o trabalho dos bombeiros profissionais no combate aos incêndios.

“Isso acontece todos os anos. Os bombeiros não sabem como vão intervir na situação”, disse Fernando Curto, acrescentando que os conselhos municipais devem salvaguardar a situação de seus bombeiros, para que eles estejam “disponíveis para intervir em incêndios”, mas sem “

deixar seus municípios desprotegidos”.