“Desde terça-feira, vimos pequenos lençóis de água se formarem na Praça do Bocage, houve inundação das margens do rio em várias áreas, nomeadamente no Parque Urbano de Albarquel, e inundações na estrada da Mitrena e na estrada de Santo Ovídeo, na freguesia do Faralhão”, disse José Luís Bucho, em declarações à Lusa.
De acordo com o oficial, as inundações e inundações das margens do rio, causadas pela maré alta, ocorrem nos meses de abril e maio e setembro e outubro.
José Luís Bucho mencionou ainda que, além dos avisos à população, a Proteção Civil fechou temporariamente a estrada de Santo Ovídeo, no trecho entre o Faralhão e o Moinho de Maré da Mourisca, na freguesia do Faralhão, e deverá reabrir no final da tarde de hoje, quando terminarem as marés da primavera.
A Câmara Municipal de Setúbal decidiu encerrar um troço da Estrada de Santo Ovídeo, localizado entre o Faralhão e o Moinho de Maré de Mourisca, devido à inundação estuarina causada pela maré alta. (https://t.co/n6jI9OhDAz) pic.twitter.com/LRRC0MVPMC
— Município de Setúbal (@munsetubal) 18 de setembro de 2024 O coordenador da Proteção Civil Municipal também lembrou que a cidade de Setúbal resolveu o problema das inundações rio acima,
com a bacia de retenção de várzeas, que coleta água das montanhas de Palmela, mas que ainda não há solução para a inundação causado pelas marés da primavera.
Quando questionado pela agência de notícias portuguesa, José Luís Bucho explicou que, para evitar que a água entre nas áreas baixas da cidade devido às marés altas, seria necessário instalar “válvulas de maré” na rede de águas pluviais, admitindo, no entanto, que não sabe a quantidade de investimento necessária ou se é viável.
O coordenador da Proteção Civil Municipal de Setúbal lembrou, no entanto, que o maior problema da cidade é quando chove forte durante a maré alta, porque nessa época, “com ou sem válvulas de maré, não há drenagem da água da chuva”.