A proposta foi ratificada na reunião quinzenal do executivo e determina a instalação de um sistema de videovigilância na cidade, “especialmente na área histórica, em áreas com maior número de incidentes criminais, vias de comunicação e pontes isoladas frequentemente usadas para movimentação de pedestres”.
Em declarações à Lusa, o presidente da Câmara Municipal, Sérgio Costa, disse que o protocolo a ser assinado com a PSP é o ponto de partida do projeto.
“Agora é necessário avaliar as necessidades, preparar o projeto, lidar com seu licenciamento com a Comissão Nacional de Proteção de Dados e validação pelo Ministério da Administração Interna.”
De acordo com o prefeito, só assim avançaremos para “encontrar formas de financiar e lançar o contrato para o fornecimento e instalação desses equipamentos”.
Sérgio Costa destacou que não há áreas predefinidas da cidade para instalar câmeras de videovigilância, admitindo que “todos podem pensar onde o sistema é mais necessário”.
No entanto, o objetivo é encontrar “o modelo necessário” para a Guarda com trabalhos realizados, “casuisticamente, no terreno”, por funcionários da Câmara Municipal e da PSP.
“O processo levará tempo, mas hoje é o ponto de partida para a instalação do monitoramento por vídeo na Guarda”, assegurou.
O prefeito espera que estejam reunidas as condições, “até 2026”, para que a Guarda tenha monitoramento por vídeo com o objetivo de reduzir o vandalismo e o crime.
O vereador socialista António Monteirinho, que substituiu Adelaide Campos na reunião executiva de hoje, lamentou que a proposta não tenha sido complementada com um “estudo prévio” e a inclusão dos valores envolvidos na futura instalação de câmeras de videovigilância.
Sérgio Costa respondeu: “Estamos fazendo o processo como os Conselhos de Matosinhos, Leiria e Castelo Branco já fizeram. O ponto de partida é esse protocolo de financiamento e cooperação com a PSP e depois teremos que avaliar os custos e encontrar fontes de financiamento”.