A fase Delta do combate às florestas ocorre de 1º de julho a 30 de setembro, que é o período mais crítico e requer mais recursos. O DECIR 2025 foi ativado em 15 de maio, envolvendo atenção especial às áreas mais vulneráveis da Beira Baixa, com vários níveis de comprometimento operacional

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A fase Bravo, em vigor até 31 de maio, tem 569 operacionais, 117 veículos e quatro aeronaves.

Com a chegada da temporada de verão, a região da Beira Baixa “conta com um reforço significativo de recursos humanos, terrestres e aéreos para lidar com os incêndios rurais”, disse Pedro Nunes, Comandante Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil, em comunicado à Lusa.


Durante a fase Charlie, que ocorre de 1º a 30 de junho, os recursos permanentes disponíveis incluem 601 agentes, 154 veículos e oito aeronaves.

Este sistema é um esforço conjunto de recursos humanos, técnicos e operacionais, fornecidos pelos bombeiros, pelas forças armadas, pela GNR, pela PSP, pelos sapadores florestais, pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, pela Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa, pelos serviços municipais de Proteção Civil e pela AFOCELCA.

O Comando da Sub-Região da Beira Baixa também anunciou planos para vigilância em áreas críticas pelas forças de segurança locais competentes e eventos de conscientização entre populações rurais pelos Serviços Municipais de Proteção Civil, onde os incêndios historicamente têm o pior impacto.

“A maioria dos incêndios é resultado de negligência humana”, observou Pedro Nunes. “Um simples gesto, como queimar pilhas ou usar máquinas florestais ou outras máquinas e equipamentos em dias proibidos, pode ser a causa de um

incêndio.”

Tendo isso em conta, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil está apelando à população da Beira Baixa para estar vigilante e ligar para o número de emergência nacional 112 sempre que detectar um incêndio.