Em comunicado, a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS) disse que os trabalhadores da empresa de transporte rodoviário de passageiros rejeitaram a proposta apresentada pelo Conselho de Administração da Carris e decidiram formas de lutar durante o mês de setembro.

“A grande maioria dos trabalhadores considerou o documento resultante das negociações insuficiente e exigiu uma redução efetiva da jornada de trabalho, de forma clara e inequívoca, independentemente do tipo e local de trabalho, bem como o esclarecimento e a implementação efetiva dos compromissos assumidos em outros assuntos”, afirmou a FECTRANS.

Para isso, eles decidiram “realizar um ciclo de lutas” em setembro, que inclui uma greve de 24 horas em 18 de setembro, com uma nova reunião plenária e a recusa de todas as horas extras na segunda e terceira semanas daquele mês.

Em abril, a Carris chegou a um acordo com os trabalhadores para um aumento salarial para 2025.

No entanto, o líder sindical Manuel Leal lembrou, na época, que a implementação da semana de trabalho de 35 horas e o método de pagamento das viagens ainda estavam em discussão.

“Se, de fato, não houver respostas para essas duas questões centrais, os trabalhadores decidiram, na última reunião plenária, retomar a luta no início de junho”, disse na ocasião.

A Carris fornece serviços de transporte público urbano de superfície de passageiros no município de Lisboa e é administrada pela Câmara Municipal de Lisboa.