De acordo com dados fornecidos ao ECO pela Autoridade Nacional de Medicamentos e Produtos de Saúde (Infarmed), as vendas para o exterior totalizaram 32.558 quilos, abrangendo atividades de cultivo, fabricação e comércio por grosso.
Alemanha, Espanha, Polônia, Reino Unido e Austrália foram os cinco principais destinos das exportações de cannabis medicinal no ano passado. Com esse crescimento ano-a-ano de 172%, que fez o volume ultrapassar 65 toneladas em 2019, o país consolidou seu status de maior exportador europeu e segundo do mundo, ranking no qual
aparece atrás apenas do Canadá.O instituto público liderado por Rui Santos Ivo, que no mês passado foi eleito presidente do conselho de administração da Agência Europeia do Medicamento (EMA), disse ao ECO que atualmente existem 41 empresas autorizadas a realizar atividades de cultivo, 24 ao nível da fabricação e 15 a operar no comércio grossista.
Entre o cultivo (92), a manufatura (38) e o comércio por grosso (19), outros 150 já obtiveram uma “decisão de adequação documental” para operar em Portugal, e o Infarmed está à espera que solicitem uma inspeção às instalações. O que destaca uma fonte oficial desse órgão estadual, “só ocorrerá quando atenderem aos requisitos de boas práticas aplicáveis”.