“As pessoas do Algarve merecem que esta região tenha uma economia mais resiliente, menos dependente da sazonalidade e dos contextos internacionais. Acima de tudo, eles merecem o que há muito lhes foi negado: segurança, previsibilidade e esperança no futuro. A certeza de que podem encarar o presente e o futuro com confiança, faça chuva ou faça sol”, argumentou Maria Graça Carvalho, no debate 'O Algarve é uma prioridade nacional', na Universidade do

Algarve.

Seca

Em março, o ministro anunciou a flexibilização das restrições ao uso e consumo de água na região, destacando que, devido à chuva daquele mês, “não havia tanta água nas barragens” no sul do país

há 20 anos.

A situação no Algarve tem evoluído favoravelmente, com mais 99,3 hectómetros cúbicos (hm3) de armazenamento de água registados no início de março em comparação com o mesmo período de 2024, disse o ministro, acrescentando que existem condições para uma possível nova flexibilização das restrições em vigor, seja na agricultura ou no setor urbano ou no turismo.

As restrições haviam sido impostas pelo Governo liderado por António Costa (PS), em fevereiro de 2024, quando declarou uma situação de alerta de seca no Algarve, mas o primeiro-ministro, Luís Montenegro, anunciou, em maio, uma flexibilização das restrições e um aumento nos investimentos para aumentar a disponibilidade de água na região.