A Direção-Geral do Património Cultural (DGPC)
anunciou, no dia 26 de julho, os novos dados relativamente ao número de
visitantes do primeiro semestre. Do conjunto de 25 museus, monumentos e
palácios tutelados, foram registadas um total de 1.508.362 entradas, entre
janeiro e junho deste ano, o que, face aos 223.802 visitantes, nos primeiros
seis meses de 2021, constituiu um aumento muito positivo.
Porém, estes números não foram suficientes
para chegar aos valores registados em 2019, pois no primeiro semestre de 2019,
tinham entrado nos museus e monumentos nacionais mais de 2,3 milhões de
visitantes.
Nesse ano, os museus, monumentos e palácios
nacionais da DGPC receberam 2.302.083 visitantes, descendo para 704.481, no
mesmo semestre de 2020, e depois para 223.802, números mais baixos motivados
pelos sucessivos confinamentos e consequentes encerramentos de museus,
monumentos e palácios por longos períodos.
De acordo com a DGPC, o terceiro trimestre do
ano será decisivo para perceber se 2022 será o ano da recuperação total quando
comparado a 2019.
Os mais visitados
O Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, lidera
os equipamentos mais visitados, com mais de 363.000 entradas, seguindo-se a
Torre de Belém com 227.219, e o Mosteiro da Batalha, (109.563), segundo o
quadro de evolução de visitantes nos primeiros semestres de 2021 e 2022.
A seguir a estes três mais populares,
seguem-se o Convento de Cristo, em Tomar, com 104.175 visitantes (20.017, no
ano passado), o Palácio Nacional de Mafra, com 97.261 (17.455), o Museu
Nacional do Azulejo, com 86.857 (6.990), o Museu Nacional dos Coches, em
Lisboa, 74.371 (10.854), o Panteão Nacional, com 62.689 (5.481), o Museu
Monográfico de Conímbriga, com 62.384 (10.190), o Museu Nacional de
Arqueologia, com 46.803 (16.498), o Museu Nacional de Arte Antiga, com 45.307
(11.056), e o Palácio Nacional da Ajuda, com 36.470 (12.803).
No mesmo período, o Museu Nacional do Chiado,
em Lisboa, registou 23.971 visitantes, enquanto o Museu Nacional Soares dos
Reis, no Porto, recebeu 19.096 visitas, o Museu Nacional Machado de Castro, em
Coimbra, 18.153 e, o Museu Nacional Grão Vasco, em Viseu, 14.723.
Esta variação positiva é relevante,
especialmente após se terem verificado perdas de público e de receitas durante
a pandemia com quebras na ordem dos 70% e 80%, de acordo com os números do
ICOM, do Observatório Português de Atividades Culturais e da DGPC, divulgados
em 2021.