Contrariamente às edições anteriores, a Feira Medieval de Coimbra não se vai concentrar apenas no largo da Sé Velha, decorrendo também nos seus claustros, no Quebra Costas e na rua do Norte, passando de um para três dias, segundo afirmou o chefe da Divisão de Cultura da Câmara de Coimbra, Rafael Nascimento, durante a conferência de imprensa de apresentação da iniciativa.

O evento começa no dia 21, uma sexta-feira, com uma ceia medieval nos claustros da Sé Velha, onde a participação está sujeita a inscrição, em valor ainda por definir.

Para além de uma ementa medieval a cargo dos Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra (SASUC), haverá também momentos de encenação protagonizados pela cooperativa Almanach durante o repasto, numa feira que terá como tema a crise dinástica e a aclamação de D. João I nas cortes de Coimbra, entre 1383 e 1385, afirmou Rafael Nascimento.

Este ano a Feira Medieval vai “para além de um dia” e as várias associações locais que participam no certame, com as suas tabernas e bancas, terão uma formação para haver “rigor histórico” na representação daquela época, frisou.

Uma das outras inovações desta edição passará por tentar envolver o comércio e a restauração da zona circundante, que poderão estar decorados a rigor e com alguma oferta relacionada com a temática, salientou.

Com um orçamento de 20 mil euros, deverão participar cerca de uma dezena de associações locais, com um total de 48 tabernas e bancas espalhadas ao longo do perímetro da feira.