Após os primeiros dias de arranque do ano letivo, cerca de 1,3 milhões de alunos começam hoje a primeira semana de aulas, mas alguns poderão encontrar os portões da escola fechados devido à greve de professores e funcionários.

A paralisação, que se vai prolongar até sexta-feira, foi convocada pelo Stop e é a primeira greve com impacto nas atividades letivas do ano 2023/2024, durante o qual os profissionais prometem manter a contestação do ano passado até verem as suas reivindicações respondidas.

Em causa está a recuperação dos seis anos, seis meses e 23 dias de tempo de serviço congelado, mas também um conjunto de outras injustiças sentidas por docentes e não docentes.

Quanto aos professores, o Stop refere os docentes prejudicados pelas regras do regime de mobilidade por doença e as condições dos professores em regime de monodocência, do primeiro ciclo.

Por outro lado, o sindicato sublinha a falta de assistentes técnicos e operacionais nas escolas e as condições de trabalho precárias dos existentes.

No último dos cinco dias de greve, sexta-feira, os docentes e não docentes saem à rua numa manifestação nacional de todos os profissionais da educação, em Lisboa.