"O Parque Papa Francisco, implantado numa área de 35,6 hectares, é um novo espaço de lazer e convívio que contará, no futuro, com campos de alimentação, parques infantis, um parque canino, um skate park, campos de padel e diversas instalações desportivas", refere a autarquia do distrito de Lisboa, que, a par da capital, acolheu no seu território grandes eventos das JMJ.
A decisão de atribuir o nome do Papa Francisco ao agora denominado Parque Tejo foi tomada pelo município de Loures no final de abril (Lisboa fê-lo em maio).
Na ocasião, o executivo liderado pelo socialista Ricardo Leão indicou que o objetivo é "homenagear o legado de proximidade, justiça social e cuidado com o planeta que o Papa Francisco representa e perpetuar no território a memória da sua visita a Loures em 2023", num espaço anteriormente ocupado por contentores logísticos.
A zona, recorda, "esteve esquecida durante décadas" e está agora a ser devolvida à população.
A nota refere que a inauguração, que inclui uma bênção solene do Patriarca de Lisboa, Rui Valério, contará ainda com a presença do Cardeal Américo Aguiar, presidente da Fundação JMJ à data do evento católico.
A cerimónia marca o início das Festas de Loures e será seguida, à noite, de um espetáculo do cantor Tony Carreira, às 22 horas, com entrada livre.
Na mesma noite haverá também o espetáculo "Francisco, todos juntos na casa comum", pelo Artelier? Por TNR.
Localizado em terrenos pertencentes aos municípios de Lisboa e Loures, com uma área total de cerca de 100 hectares, o Parque Tejo foi criado a partir da transformação de um aterro sanitário, o aterro de Beirolas, num parque verde, no âmbito da preparação das JMJ.
Esta zona ribeirinha do Tejo, a norte do Parque das Nações, nos concelhos de Lisboa e Loures, acolheu uma vigília nocturna e a missa final do encontro mundial, estimando-se que tenham estado presentes 1,5 milhões de pessoas, na sua maioria jovens.
O Papa Francisco morreu a 21 de abril, aos 88 anos, após 12 anos de pontificado.
Nascido em Buenos Aires a 17 de dezembro de 1936, Francisco foi o primeiro jesuíta e o primeiro latino-americano a tornar-se líder da Igreja Católica.
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