"As chamas estão a 300 metros da aldeia. Se não houver um reforço aéreo, a aldeia vai ficar cercada pelas chamas", disse Augusto Marinho à Lusa.
O autarca acrescentou que a população "ainda não foi evacuada da aldeia porque os bombeiros estão a avaliar todas as possibilidades".
"É impossível combater o fogo com pulverização de água. Tem de ser feito a pé. Também não há muitos efectivos aqui. É urgente o apoio de meios aéreos, que rapidamente ajudariam a controlar o fogo", apelou, referindo que a aldeia, situada na União de Freguesias de Entre-Ambos-os-Rios, Ermida e Germil, tem cerca de 40 habitantes.
Augusto Marinho disse que já falou com o secretário de Estado da Proteção Civil, solicitando mais meios aéreos para travar a frente de fogo que ameaça a aldeia de Germil, no concelho de Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo.
Os meios aéreos estão a ser solicitados, mas "sem retirar um dos dois meios aéreos que combatem o incêndio na Serra Amarela, que estão a apoiar os bombeiros a pé". Com a alteração das condições climatéricas previstas para as próximas horas, o incêndio poderá tornar-se muito difícil", sublinhou.
De acordo com o site da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil(ANEPC), às 11h50, o incêndio que deflagrou na noite de sábado mobilizava 412 efectivos, apoiados por 133 veículos e cinco aeronaves.
Esta manhã, às 10:00, o presidente da Câmara afirmou que "durante a noite e madrugada, o fogo progrediu muito rapidamente em direção à aldeia de Germil" e que chegar a essa aldeia era a sua maior preocupação.
No entanto, Augusto Marinho destacou também o incêndio que lavra na Serra Amarela como outra "preocupação".
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