"Hoje, estamos em 12º lugar e o nosso objetivo é crescer, melhorar e criar um turismo cada vez mais sustentável e rentável. Precisamos de gerar riqueza, pôr mais dinheiro no bolso das pessoas, e o turismo tem um papel fundamental", sublinhou.
À saída de uma sessão de assinatura de contratos de financiamento de 37 projectos turísticos no âmbito da Linha +Interior Turismo, Castro Almeida garantiu que o Governo pretende continuar a crescer nesta área, "passando do 12º para o 10º lugar".
"Para chegarmos aos dez primeiros, precisamos de ultrapassar o Canadá e a Suíça", acrescentou.
Segundo o ministro da Economia e Coesão Territorial, este ranking do Fórum Económico Mundial do Turismo tem em conta vários indicadores, entre os quais o número de dormidas, o número de pessoas que visitam o país e as receitas geradas.
"É sobretudo a este nível que temos de melhorar, que é o de melhorar o rendimento de quem trabalha no turismo. Esse é o resultado de tudo isto", defendeu.
De acordo com Castro Almeida, "2024 foi o melhor ano turístico de sempre".
No entanto, disse acreditar que o crescimento registado no primeiro semestre de 2025, em relação ao ano passado, poderá fazer de 2025 o "melhor ano de sempre".
Ele também disse aos repórteres que o turismo no interior tem o maior potencial a ser explorado.
"O Estado não precisa de se preocupar muito em trazer mais turistas para Lisboa, Cascais ou Algarve. Queremos trazer mais receitas, não mais pessoas e, acima de tudo, queremos maximizar o potencial do interior", afirmou.
O governante acredita que há potencialidades turísticas em todo o país, mas o interior é menos evidente e exige um maior investimento do Estado em infra-estruturas e equipamentos.
"Não há necessidade de apoiar a construção de mais hotéis em Lisboa ou Cascais. Precisamos de apoiar o desenvolvimento do turismo no interior do país", concluiu.