"Para dar resposta a esta procura e dada a diminuição das reservas de sangue, sobretudo de O+, apelamos a todas as pessoas saudáveis, salientando a importância de contribuírem com a sua dádiva para o bem-estar e saúde dos milhares de doentes que dele necessitam", refere o presidente da FEPODABES em comunicado.
Alberto Mota recorda que a necessidade de sangue é constante nos hospitais, uma vez que os doentes oncológicos, os submetidos a várias cirurgias ou as vítimas de acidentes necessitam frequentemente de transfusões de sangue.
"Infelizmente, as pessoas estão a doar cada vez menos e os dadores regulares são gerações envelhecidas, que já não podem doar sangue a partir dos 65 anos. Por isso, é uma luta diária conseguir que os mais jovens doem sangue", afirma.
No comunicado, a Federação lembra que o processo de coleta de sangue é um procedimento rápido (cerca de 30 minutos) e pode ajudar a salvar várias vidas, já que uma única unidade de sangue pode ajudar até três pessoas.
"Todos os cidadãos com mais de 18 anos, com peso superior a 50kg e que sejam saudáveis podem doar sangue. Este simples gesto contribui para salvar muitas vidas", apela Alberto Mota.
De acordo com um relatório do Instituto Português do Sangue e da Transplantação(IPST) de novembro, Portugal registou uma nova redução de dadores de sangue em 2024, num total de quase menos 10 mil dadores face a 2017, regressando a níveis próximos do período pré-pandémico.
A informação sobre os locais oficiais de colheita de sangue está disponível no site da FEPODABES em www.fepodabes.pt ou na APP/DSANGUE.







