Na conferência de imprensa de encerramento da cúpula da União Europeia do Sul (MED9) em Portoroz, Eslovênia, Luís Montenegro enfatizou a importância da imigração para a coesão social e econômica da União Europeia (UE), afirmando que é um “fator de competitividade econômica”, mas enfatizou a necessidade de regulamentação.

“Precisamos de mão de obra. Mas só podemos alocar bons recursos humanos para nossa economia se tivermos regulamentado a imigração, se nossas fronteiras tiverem os controles necessários para se integrarem de forma eficaz, para dar esperança àqueles que buscam oportunidades de emprego na Europa e para evitar a imigração ilegal”, argumentou.

O primeiro-ministro também argumentou que a imigração ilegal deveria resultar no “retorno daqueles que chegam à Europa” ao seu país de origem e pediu “uma luta contra redes ilegais, máfias organizadas, que traficam seres humanos”.

Montenegro disse que os países do sul da UE presentes na cúpula “estão totalmente de acordo sobre a necessidade de implementar pactos sobre imigração”, porque, acrescentou, “isso tornará a economia mais competitiva, com a absorção do mercado de trabalho de que precisamos e com as consequências que devem ser implementadas para aqueles que violam essas regras”.