"Para o próximo ano, temos vários factores com impacto na atividade, um dos quais é o ajustamento dos custos laborais, prevendo-se um ligeiro aumento para 2026", disse Deborah Barbosa, em declarações à TVI, explicando que, em Portugal, os "custos logísticos" são os que mais impactam os preços.

Relativamente ao aumento do próximo ano, "é difícil estimar uma percentagem, porque há muitas variáveis (...) mas esperamos que o aumento seja ligeiro".

"Não acredito que fique abaixo da inflação, mas em linha com ela", disse Deborah Barbosa, confirmando que ficará em torno de 2%.

O preço do pão subiu no início deste ano, impulsionado pelo aumento dos custos de produção e pelo salário mínimo nacional, segundo a ACIP.

No entanto, no final do ano passado, a ACIP defendia que Portugal é um dos países com o menor preço por quilograma (kg) de pão da União Europeia e com a melhor relação qualidade/preço.

Em 2024, as vendas de padaria e pastelaria registaram um ligeiro crescimento, mas, em termos de quantidade, houve uma quebra.

Os "clássicos" continuam a liderar as vendas, como o pão tradicional e os pastéis de nata, mas há também uma procura crescente de produtos classificados como inovadores e saudáveis, nomeadamente pães integrais e doces à base de plantas.