A Câmara Municipal de Aljezur justificou a decisão citando a necessidade de priorizar a segurança e a saúde dos usuários e evitar a sucessão frequente de aberturas e fechamentos que vem ocorrendo recentemente, de forma “inadequada” e “colocando em risco a saúde de usuários e funcionários”.

“A maior prioridade é a segurança e a saúde, portanto, será realizada uma auditoria técnica completa do equipamento, com o objetivo de identificar rigorosamente a origem dos problemas e definir as etapas necessárias para garantir uma abertura contínua e segura das instalações”, informou a Câmara Municipal do Algarve em comunicado divulgado através das redes sociais.

O município delineou um conjunto de “intervenções já identificadas” a serem realizadas, incluindo a aquisição de um novo desumidificador, devido à umidade do ar” acima dos limites legais”, ou a avaliação da viabilidade do sistema ultravioleta e identificação de problemas de equipamento, essenciais para a eliminação de bactérias

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Entre as ações a serem realizadas, segundo a prefeitura, estão também a “aquisição de controladores automáticos de cloro e pH, já que os atuais são irreparáveis”, o reparo de uma caldeira e bombas na piscina de competição, bem como a “instalação de um sistema de exaustão de gás”.

Também é necessário reparar o sistema solar e adquirir um dissipador de calor, reparar e tratar os tanques de compensação de ambas as piscinas, as juntas de dilatação no fundo e limpar os dutos do desumidificador, entre “outros problemas já identificados”, observou o município do distrito de Faro.

As piscinas serão assim “temporariamente fechadas” até que a auditoria determine “o tamanho da intervenção a ser realizada, os respectivos custos envolvidos, o cronograma de ações e a data para a reabertura” da instalação.

A Câmara Municipal se comprometeu a informar periodicamente e regularmente o público sobre o andamento do trabalho.