"Registámos números muito positivos no início das operações. Tivemos um voo cheio a caminho de Lisboa, que foi o voo inaugural e correu muito bem", disse o responsável.
Segundo o responsável, "as reservas estão a correr melhor" do que a Icelandair esperava, sobretudo por se tratar de uma rota que arranca na época de inverno e com apenas dois voos por semana, às segundas e sextas-feiras, apesar de os planos da transportadora passarem por manter os voos ao longo do ano e por um aumento de frequências na época alta.
Os voos da Icelandair entre Lisboa e Reiquiavique são operados em aviões B737-800 MAX, com capacidade para 166 passageiros, incluindo 16 lugares SAGA Premium, a cabine superior da companhia aérea islandesa.
Tomas Ingason revelou ainda que, no início das operações, o tráfego é maioritariamente do segmento de lazer e essencialmente ponto-a-ponto, embora se preveja que, devido ao code-share com a TAP, que abrange várias rotas da companhia aérea portuguesa na América do Sul, África e Europa, bem como da Icelandair na América do Norte, o tráfego corporate seja também significativo.
"No início das operações, verificámos que o público islandês está a mostrar muito interesse em Lisboa. É um mercado que está a começar forte, maioritariamente com foco no lazer, mas com o code-share com a TAP esperamos também ter tráfego de negócios para a América do Sul, África, porque é a forma mais conveniente de ligar os dois destinos. Portanto, acreditamos que o tráfego será uma mistura de ambos", explicou, revelando que 5% das reservas nos voos de Lisboa têm uma ligação à América do Norte.
Os voos da Icelandair partem de Lisboa às 22h30 e chegam à capital islandesa às 2h da manhã, enquanto no sentido inverso as partidas de Reiquiavique se realizam às 16h10, com os voos a chegarem a Lisboa às 21h30m. A duração do voo é de cerca de 4,5 horas.